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Planos de saúde lideram ranking de reclamações registradas pelo Idec, em 2019

As reclamações sobre planos de saúde lideram, pelo oitavo ano consecutivo, o ranking de reclamações do Instituto de Defesa do Consumidor (Idec), com 23,8% dos registros de queixas feitas em 2019, seguido por serviços financeiros (18,5%); telecomunicações, com 14,6%; e produtos (10%).

O Idec divulgou nesta segunda-feira a lista anual de atendimentos e questionamentos sobre relações com o consumidor. O principal tema abordado sobre planos de saúde continua sendo reajuste abusivo, predominantemente de planos coletivos, que não são regulados pela Agência Nacional de Saúde Suplementar (ANS). Em 2019, o percentual de casos envolvendo reajustes manteve o alto patamar do ano anterior e correspondeu a 50,1%, ou seja, a metade dos atendimentos desse segmento.

Excluindo os planos, outros temas relacionados à saúde que tiveram reclamações em 2019 foram medicamentos (2,1%), serviços particulares de saúde (2,1%), planos odontológicos (0,8%) e serviços de estética e beleza (0,2%).

Se mantendo em segundo lugar no ranking geral, a categoria de serviços financeiros foi responsável por 18,5% dos registros. Dentro do segmento financeiro, os problemas com cartões de crédito e débito ficaram na liderança (25,5%), seguido dos problemas com crédito pessoal (15%). Dentro desses segmentos de serviços financeiros, o maior número de reclamações se deve a cobrança indevida, problema em renegociação e clonagem,furto e fraude.

Na terceira colocação, subindo uma posição em relação ao ano passado, ficaram as dúvidas e queixas sobre o setor de telecomunicações, com 14,6%. Os problemas com combos de serviços (27%), telefonia fixa (19%) e telefonia móvel pós-paga (18%) foram os temas mais questionados.

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Em 2019, as dúvidas e queixas relacionadas a produtos caiu para a quarta posição, com 10%. O maior motivo das queixas estava relacionado a problemas com produtos eletroeletrônicos, veículos, e itens de telefonia e informática.

Desde que registrou um forte aumento no número de atendimentos em 2017 (7,2%), os atendimentos sobre as questões relacionadas à água, energia elétrica e gás passaram a ser contabilizados em um grupo separado.

Em 2018 a participação desta categoria caiu para 4,1%, mas no ano passado voltou a crescer e atingiu 5,5% das reclamações registradas pelo Idec, com a maioria relacionada a queixas sobre cobranças indevidas (84,7%).

Fonte: Extra



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